[Refrão: Parteum & Espião] É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima [Verso 1: Espião] Era assim, Parteum e Espião Dois verso e um refrão E o Duensssa segurando o sampler na mão Suportando a dor da falta de um sequenciador, mas seja como for A empresa simples com vergonha na cara, chamada Rhima Rara se formara nesse instante E cada membro desse grupo é uma peça desse robô gigante Mas isso era difícil Estava mais pro bicho de dez cabeças que devora edifícios Descontrolado, louco pra quebrar o monopólio Com aquele flow pesado e pegajoso que nem óleo E eu nem olho (ã, ã), nem dô atenção Ninguém nem imagina até que ponto chegava a nossa dedicação Com os mano capotado, dormindo no chão Fazendo almofadas de colchão, depois de uma sessão Regada a esfirra, refri e água tônica O sampler, o teclado, a bateria eletrônica E demais limitações de equipamento É o que podia se fazer no momento, e com o passar do tempo Uns saíram fora, eu lamento Outros chegaram agora, eu cumprimento Mas pra quem ainda acredita Meu sincero agradecimento [Refrão: Parteum & Espião] É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima [Verso 2: Parteum] Eu gravava o mesmo loop dez minutos na fita cassete Agora eu pinto o sete em estúdios bem maiores Já conheço os pormenores desse ramo Mais confuso que Fernando quando fala de Lula, remédio sem bula A base pula, eu continuo? Não Eu paro, xingo o doido lá da mesa, com certeza o microfone tem que estar mais alto Eu penso alto nesse palco Não imito, não duplico, não repito nada do que dizem E os que dizem, mas não dizem nada Se a vida é uma escada, deixa ele seguir em frente Quanta gente pra falar que é meu amigo, meu amigo Eu te apresento um olho roxo, nunca froxo Dá desgosto de dizer quem você é Me odeie quando te ajudo Me venere quando te iludo E não carregue seu escudo quando me encontrar deitado e surdo Nesse jogo sujo como fraldas do menino Martin [Refrão: Parteum & Espião] É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima [Verso 3: Parteum] É sempre rara a rima que te move como Nabokov num romance Nunca desperdiço a chance Desvendando a eternidade do ser, querer é poder Não há como viver além da capa Quem nos mata também morre lentamente Seja gente ou seja um pensamento bobo Que nos faz perder o dia pra agonia da vida moderna Troque as pilhas da lanterna, enxergue além do quarteirão Eu também tomo esse busão que sempre atrasa Longe do debate cego das opiniões Que não dividem, não somam, não multiplicam Explicam o que acontece do outro lado da rima Refaço o clima, aperto o play do som divino que escuto desde menino Abaixa o som dessa TV e ouça o verso Parteum e Espião, momento de reflexão Nunca vacile com o mic na mão Amplificar um pensamento é ser bem mais que só um corpo no meio da multidão [Verso 4: Espião] Agora é o Espião e Parteum Dois verso cada um, processador 2.1 Com um giga de memória RAM Já posso imaginar Disco gravado, CD prensado, só falta os fã Não é não? Ã, ã, negativo Ainda tem alguns motivos pra atrasar os objetivos mais precisos Eu te conto São os tontos que contam o conto, aumentam um ponto Causando desencontro, dão um desconto Pra quem tem a responsa de bater o ponto Não tenho o tempo todo pra ficar nesse jogo Então me fala onde é que eu entro Que eu escrevo minha rima com talento e dedicação Depois eu volto pra aplicar o meu dinheiro, com juros e correção Como se o rap fosse minha profissão Tá longe disso Então desconsidero, vou rimar só pra manter o compromisso Pois já faz tempo que eu tô nisso Eu não cheguei aonde eu quero, mas eu tenho o que eu preciso Por isso que eu insisto, eu não desisto [Refrão: Parteum & Espião] É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima que te traz pro clima Mãos pra cima É sempre rara a rima, rima rara sempre É rara sempre a rima
Dominantes Parteum, Kamau e Rick Mais uma vez Mais Paulo Nápoli Nessa época de épicos Da mais singela flor surge a mudança de humor dos deuses do Olimpo, desde um nove sete cinco Eu analizo e crio imagens tridimencionais Viagens fenomenais como contos de Júlio Verni Eu arrepio a epiderme de quem para pra escutar o que recito sobre violinos sampleados, versos livres são flagrados com meu nome na testa em qualquer festa ou qualquer fresta por onde meu som passar Passo a passo se constroi a caminhada do nada, algum lugar comum e você vê que não é só mais um Por mais que a gente pense diferente a gente sente que em algum lugar do mundo tem alguém que pense igual a gente Que olha em volta antes de andar pra frente, mesmo que lentamente E é assim que o mundo muda Sua ajuda é importante a minha parte eu faço Marcando época no meu lote de tempo espaço Época de épicos Inéditos no mundo mudanças em grande escala rolando a cada segundo Padrões mudando, patrões mandando povo embora, algum tempo depois as minhocas viraram cobras E hoje vejo a disputa das partes pro todo lado já é parte do cenário como cartazes colados Ou muros bombardeados com latas de spray, a vida nossa volta solta estímulos em três, dimensões Diz-me quem sois que eu te digo com quem andas Nas cirandas do rap eu vivo, negativo e positivo em equilibrio duvidoso Graças a alguns palhaços mais fortes do que o Bozo Meu fogo, é como fogo de água ardente na mente Ignorar não dá, é impossivel pois você sente as influências do ambiente hostil em transformação A situação em mutação provoca muita ação E reações, inesperadas, desesperadas Revoluções préfábricadas, não são nada mas do que um produto Vendável, enlatado, empurrado pelo www no seu rabo Eu roubo, a sua atenção por alguns instantes Falando de um futuro presente em auto falantes Gigantes com gigabites, gingando igual capoeira Nova era é nossa hora de fazer história e chega Quem tá no jogo segue o globo, se vira se mexe Atraz de um cash não é bobo não esquece a correria Nem um troco, fala a giria todo dia, é maioria Um cara simples da periferia Rumo ao centro, sem demagogia eu tô dentro dessa fita sempre atento, alento o processo da mudança Mas quem espera alcança Assim que a gente avança Tudo que eu faço é pra ser clássico Não sou mais um traço no compasso Revolucionário do silêncio sem estardalhaço Pra ser palhaço nem precisa do nariz vermelho É só fazer o que não sabe sem se olhar no espelho Cabeça não é só pra ser suporte do cabelo Vê se usa o cerebelo que tem nela Seja favela ou condomínio Matenha o seu domínio E tenta exercitar o raciocínio Pesquisando no antigo pra entender o atual E construir um bom abrigo pra esperar o seu final É o que eu quero pra mim, nem tô afim de ficar pra trás Tendo ler a distração no envelope de Anthrax Hip hop capaz de ampliar ideias Que se transformam, um simples verso numa Epopéia Que tremam construções pela cidade, pelo certo Que assim caminhe a humanidade É de um império em ruínas que surge o novo bem mais forte Nunca conto só com a sorte pra deixar o meu destino mais bonito Acho esquisito ser o furo em estatísticas do meu país A rima é como a cicatriz que te faz Lembrar do tombo, quatro guerreiros nesse "combo" onde um Faz pelo outro e o outro faz pelo um Code-nome Parteum bem mais que um MC ou produtor eu faço por amor E sim aceito o desafio da mudança, quem se lança contra o bem bate num muro e morre Duro como o pão que o diabo amassou Vivo do que sou espero o fim da negociação, como Mulvaney num dia de cão Nessa época de épicos, líderes céticos, aumenta a desavença Entre ricos e pobres, vamos me diga o que é ser nobre Na pobreza desse mundo que te diz como crescer o que fazer, quando morrer Eu quero mais que esse sofrer calado e penso Como o sol da morada de onde vinha os meios Perdem-se os fins, sente-se a beira de uma praia Praia e ouço a vaia da mãe natureza Destruir sua beleza é como viver sem nenhuma certeza. E pra tentar muitos não vão chegar, eu sei Poucos vão restar pra divulgar o que pensei Quem vai sobrar? Quem vai marca, quem vai fica? Se ninguém leva a sério quem vai te história pra contar? Então separa meu nome no seu arquivo Se depender de mim quem vier vai ter motivo E incentivo se sobra pra aprender a matéria Acabou a brincadeira, agora a coisa é séria
Os verdadeiros sabem de onde eu vim Reconhecem quando os versos são de coração Um só caminho. Mais que música, é uma missão Não rendo pra gravadora. Quer me por sobre pressão Não sei fazer o som do momento Eu faço do momento um som Independente! Demora pra lançar, pra fazer Demora pra tu perceber que tamo junto é só você. E foda-se CD! Eu tenho conteúdo lírico CD é só matéria. Minhas rimas ferem teu espírito Underground é o caralho. Sou pé no chão Em honra aos sangue do meu sangue, eu jamais dei meu sangue em vão Meu som é de vida e se divide em longevidade e visão Mas sem neurose. Igual Calypso, se eu puder vendo um milhão O tempo passa? Deixa engulir quem precipita Eu com tempo vou em mais lugar, e o amor dos meus se multiplica Eu trago o que é eterno pra escrita. Minhas simples rimas explicam Meu disco? Nunca vai sair, vagabundo Meu disco fica Nos diskman. Nos três em um caseiro No trabalho quando o patrão não tá vendo Meu disco tem sentimento verdadeiro Se tu não tem. Desculpa se não tá entendendo Eu vivo a rua. Trabalho como quem foca um legado Sou igual vendendor de revista ocas, tá ligado? Meus tempos sem notícia. Não diz que eu tô parado Que dizer, se prepara! Vai vir vários rap bolado Era uns riscos num guardanapo. Hoje são 1000 letra no arquivo Processo é louco. Cada vez mais seletivo Se não tem suíngue não insiste. Não tem flow, escreve livro Não tem letra, desiste. Se naum tem show, se mata ao vivo Eu ouço as conversa de rap. Sempre com um tom de saudade "Tempo bom que não volta.." Assunto já tomou a cidade Setembro, 7? Vamos voltar à realidade Não tá faltando rap... Tá faltando é rap de verdade 1 por amor, 2 pra levar mensagem Diz pro patrocinador fortalecer rango e passagem Põe caixa de som pesada, um mic bom que dê pra ouvir Quem nunca viu vai sair do show tipo: 'Caralho! Viu os free'? Rap é sentimento. Mão pra cima geral Não preciso pedir barulho. Neguinho faz porque é real Vídeo disso aqui na net? É claro que não tem meu aval Porque computador não capta a emoção espiritual Isso pra mim é um ritual. Sessão de sacrifício É mais de 10 anos na pista e o sangue pulsa igual no início Viver disso é difícil. Raros chegam a esse nível Mas eu amo tanto o que faço, que esse amor faz ser possível
E lá se vai o herói trabalha o sol ainda nem nasceu direito Compra, põe o jornal pra saber o que diz respeito Ele faz café pra manter a fé no mundo onde não é aceito O que ele quer não vem tá tentando encontrar outro jeito Hoje o básico tá caro, tem que mudar seus hábitos é claro Quem compra supérfluo é mágico ou tem faro Manter as contas em dia é meio raro eu reparo Mais uma conta quando achava que tava tudo pago Ele é um mago sempre tem 3 contos por ai largado E quando filho precisa tá na hora de ser encontrado Se lhe perguntam do futuro sempre o que responde é vago Meu filho nunca se sabe o que lhe foi guardado Eu tô fadado a trabalhar até os 65 E se falo que o estado trabalha contra eu não minto Mas se eu paro, não liga pro que eu faço ou o que eu sinto No caso leiloam minha casa e os vizinhos ficam rindo Vai aprendendo a lutar 40 anos e tô perdendo Só porque eu sobrevivo não quer dizer que eu tô vivendo Não entendo, trabalho só pra ficar me mantendo E ainda não comprei metade daquilo que tava querendo Mas eu só tento, como passa rápido meu tempo E quando eu era jovem ele parecia passar tão lento Foi um momento que ficou pra trás junto com o vento Eu lamento, ficou guardado no pensamento... ESSE PLANETA É ... É UM PLANETA ESTRANHO ESSE PLANETA É ... É UM PLANETA DE ENGANOS ESSE PLANETA É ... É UM PLANETA DE LUCROS ESSE PLANETA.....É ONDE O HOMEM QUER TER TUDO ESSE PLANETA É... É UMA PLANETA ESTRANHO ESSE PLANETA É... É UM PLANETA DE GANHOS ESSE PLANETA É... É UM PLANETA ESCROTO ESSE PLANETA ...NÃO É UM PLANETA DE TODOS É tudo armado, preparado, encenado igual teatro Pra passarem KY e te comerem de quatro Trabalhando igual um puto, chegando tarde, exausto Fim de semana sem grana, liga a tv e vê fausto Ninguem gosta mais vê, ou então muda de canal E é enganado pelo gugu, mas que Domingo legal, hein? Não sobra nada, cinema é caro, seu filho paga meia Mas tem um furo na meia, chii, a coisa tá feia Tudo se junta igual teia, livro é caro e ninguém lê O último jornal lido, o São Paulo ainda tinha o telê Sorte que o álcool é liberado e a gente pode beber Pega o gato, tira a carne e tá tudo belê Eles investem em diversão pra gente não perceber Mas não dá, com fila em banco em dia de tu receber Se estancar, uma luta ei sei como é que eu vou proceder Eu vou tá, no meio do povo e a gente não vai ceder Porque tá injusta a situação e a nação aguarda melhora Mas ainda tem que dar propina pro guarda O mundo é conservador se dizendo de vanguarda Proíbe maconha mas não proíbe abuso com farda Quer dizer que não pode atacar Israel? Mas pro timor leste eles logo arrumam um papel A resosta veio e caiu a primeira torrre de babel Eu vi ao vivo com café e rosquinhas Mabel
Meus rap são minha vida neguin No show eu passo o sentimento que eles tem Brota na mente dos amigo é minha vida também Na mente de quem nunca viu, que isso tio, esse cara é quem? Pergunta aos melhor que tu ouviu sobre as influências de onde vêm Respeito é pelos tapa na cara pra cada linha E foda-se pras gravadora, não rendo e monto a minha Invisto em rap de mensagem com cultura porra E ao mesmo tempo faço funcionar as calculadora Se eu faço por dinheiro, às vezes sim Dom Din que eu não posso dispensar pra continuar fazendo som O que eu quero? o que faz eu me sentir mais vivo Pois eu já me senti livre, hoje eu quero é sentir que eu livro Sem querer ser o melhor, longe dos papo de vaidade Quer ser o melhor vai ser o melhor pra tua comunidade Um som por semana? não sou esse tipo de MC Eu faço um som por ano e tu não fica uma semana sem ouvir Mensageiro sim Senhor Vagabundo se emociona Porque sente o espírito dos ancestrais, Griot! Eu vim pra provar que a cultura não acabou Sou mensageiro sim senhor Vagabundo se emociona Porque sente o espírito dos ancestrais, Griot! (Mensagem Griot) Eu sou o exército de um só Sem facção, só faço a minha Na VK (Vila Kennedy) Joaquim Oliveira, Santa Mata ou Rocinha Se parar pra perguntar, por morador, moradora Vai ver que eu fui por amor A mensagem ainda é duradora porra No botequin, com a rapazeada Chego de chinelin, alguns neguin da nada Só eu e os meus cdzin, batida mais bolada Que eu e meu irmão Luizin produzimos de madrugada, Aí Emendo a rima galopada cadência dobrada Que os cara virada do nada já viram pra cá pra pirar na flipada Kickada que para a quebrada, quem tava ali fora já vem dar uma olhada Quem tava indo embora já para e repara ficaram de bob Bolaram no pique jogada de rir, malabares embala a levada Sou tipo velin da embolada, pandeiro bolado me da coordenada Palavra colada que som dedicado pra todos menor já com a mente focada Ligado que cada parada que eu falo libera a verdade desmanipulada Ja to nessa porra de rap da antiga e aprendi que o importante é mensagem passada E não rimo nada, que não seja de coração Os cara fala, filho da puta ele tem dez pulmão E eu largo esses tipo de flow, às vezes só pra chamar a atenção E falo que flow não é porra nenhuma se não tem nada de informação né não? Mensageiro sim senhor Vagabundo se emociona Porque sente o espírito dos ancestrais, Griot! Eu vim pra provar que a cultura não acabou (Mensagem Griot) E eles dizem que eu sou louco, ainda acredito em movimento Mais que gravar, quero semear algo de valor pro tempo Mas a pista é São Tomé Marecha, a pista é que é exemplo As batalhas falavam merda, eu fiz a do conhecimento Porta voz de quem trabalha, Malcolm X nós por nós da forma que for necessária Em breve coleta de livros nos evento em várias áreas Incentivos pra ter mais bibliotecas comunitárias Depois das bibliotecas um centro de estudo avançado Substituir as escolas, métodos atrasados Nos preparam pra ser escravos, não incentivam o raciocínio Deviam mostrar marcos da história mais parecidos com Plínio Explicam o domínio de quem fabrica o dinheiro Faz quem produz seu sonho e suborna seu travesseiro Faz tu acreditar que só sobreviver já tá maneiro O jogo é sujo, segundo grau pra ser lixeiro Geral ta sem dinheiro, eu to bolado Que volte a época que os MC's eram mais politizados E quando show com renda pra revolução for anunciado Isso é papo de 10 minutos os ingressos teja esgotados Estádio lotado geral mostrando o que somos Sobreviventes no inferno mais de 50 mil manos Muitos deles descalços, pois jamais nos deslumbramos Preferimos morrer assim, sendo donos de onde pisamos Jesus, João Batista, Pensador, Gogh, Brown, Rakim, Gentileza Gandhi, Mandela, Marley, Fela, Luther King Pra ser mais um to na pista, filosofia Um só Caminho Os meios justificam-se agora porque essa porra não tem fim
Muito perto, traíra diz que é amigo e é o inverso, Eu enxergo, mais um filho da puta no universo, Sincero? Sinceridade assim, nego eu num quero, Diz que é meu irmão me apunhala quando menos espero Em boa hora, me fez enxergar esse ninho de cobra Caim matou Abel e tu quer copiar a obra . Ele é irmão quando estou perto e inimigo quando vou Embora, pros irmãos deixo um abraço e pros vacilão só as Bolas, eu tenho lugar de sobra pra você na sola da bota E a idéia torta que brota de tu num cola agora, Tira paz da minha mente e deixa a raiva por fora, É tão simples, tão fácil se é meu sangue que jorra, Porque judas hoje ganhou, mas amanhã eu vou à forra . Sou paciente pra caralho, a minha volta demora, Mas eu vou ser um filho da puta que igual tu nunca Viu, pois cobra na mesma Caim, manda pra puta que pariu . Se arrepende do que fez, amizade nunca existiu, Mentiu, diz que sentiu muito, mentira! num sentiu Tu é uma pedra e pedra não tem sentimento, Vacilou, menos quem tem mermo assina o que eu tô Querendo . E precisar desse apoio, é igual me apoiar no vento, Eu não mais tento, sei que perdi um amigo e me Contento, não sou igual a tu mas posso ser só por um momento E apesar de tu dizer que sou mano e ainda Lamento . Não é sério Me diz o que cê tá fazendo, Conspirando contra mim você acha que eu não to vendo, Ficou sério, me diz o que cê tá fazendo, Tá traindo seus amigos ou sou eu que não to intendendo ? Cansado de presenciar má fé se alastrar, Falsa intenção sem disfarçar, nisso prazer em atrasar, Mas devem por quem não tem Bem vai além no estresse se não fortalece Tudo conhece como ninguém. Falsidade toma personalidade, estado de calamidade Jura ter afinidade, 171 enganador Foi lembrança que ficou os caô que tu formou Se arrasou, a moral negligenciou . Os princípios largados, deixados pra trás, te custam Mais nesse segundo o que cê faz, condiciono o futuro em paz Mas vagabundo esquece, é o que parece O olho cresce, desmerece ainda que rezasse prece . Prometesse nunca julgar o próximo, agiu por interesse Ao cultivar na mente pensamentos mórbidos Códigos alucinógenos, manjados atos, desrespeito sem Efeito aos portes são sempre fatos . Sem mc's novatos enganados por contratos Em meus passos eu assumo a postura dos meus desacatos, Comédias incessatos se traem com o próprio cinismo Egoísmo, egocentrismo a beira do abismo, Já citavam nas antigas que malandro demais se atrapalha O tempo passa e se repete a mesma falha, Essa batalha é como a velha luta contra o império, Oponente inconsciente ignora meu critério . Não é sério Me diz o que cê tá fazendo, Conspirando contra mim você acha que eu não to vendo, Ficou sério, me diz o que cê tá fazendo, Tá traindo seus amigos ou sou eu que não to intendendo ?
Nego é do Gato nato e tá no sapatim ninguém trabalha mais ta sempre com algum dim quem tá ligado sabe que a vida é assim disculpai mais só sobro isso pra mim (2x) Nego é do gato nato assim que os parcero são conhecido celular clonado dos vagabundo tem apelido olho de vidro habilido famoso jéssi faladão diretão, infinito é só tu num da pala nao ve se consegue imagina seção no quarto salação multidão no video-game e a cerva da promoção os disco raro no som, os que chaparo no chão e os que chegaro agora olharo e nem pensaro e ja apertaro um do bom da impressão de que o tempo nao ta passando cinco minutinho e la fora ja foi um ano mando alô pra esses vizinho reclamando são varias horas de freestyle e negozin gastando nois tamo aqui com a mesa de buteco no caderno mandano a clássica sueca só pros amigo de fé o som no maximo e, várias mulhé faz silêncio e num abre a porta nunca antes de saber quem é
Sera que alguém alguém quis assim? (Esse planeta absorve energia inteiramente diferente da que outros absorvem.) Sozinho numa canoa que atravessa a fase boa e a ruim, te puxo pelo fio do fim da luta da lua Cheio ao olhar de quem me enche de perguntas como putas puxam papo mas escondo dos fatos que eu apresento, eu quero só ouvir ta mora briga Enquanto sigo meu caminho, transformando água em vinho, embebedando sua mente com algo bem diferente de submissão e perda. Minha bandeira ergue, cante hinos de louvores a você mesmo, quando fraco observa reis mandões, repetindo os padrões de teimosia quem diria que um dia o mundo iria me escutar. Porque ouvir é fácil, exato no que faço, enquanto homem na cidade que não dorme cochila, uns andam de rolamento outros vão de bilha. O filme nunca acaba por agora eu vou fazendo a trilha... Será que alguém quis assim? Trabalho de formiga no meio da imensidão, carregando pela mão poucos pra arca de Noé. Me diga quem tu és pois sobre o sol da incerteza todo mundo quer o mundo pra si. Desculpa eu sei que vi o que fizeram com seus sonhos numa terça feira cinza como o céu da babilônia, de dentro da colônia que chegou de navio. Falando serio, eu brinco como fazem em filme. É mais, ninguém se quer viu... A dinastia dos deuses africanos, a fazenda a moça linda quando ando o chão treme como as ruas minha lei Só falo do que sei, me vi, senti, parei, e quando te vi falando bem de quem não me quer bem. Desculpas só por ser mais um falando mal até da sombra do homem no espelho, eu tento vê-lo como um cientista, em sua vida ele me vê como um pobre analista. Aurora que não vira dia, de longe eu vejo a agonia, pois nada do que parecia a luz do fim do túnel me guia, ninguém me enxerga como deveria. Será que alguém quis assim? Será que alguém quis assim? O exercito na rua quem controla a vida sua, só na academia, tecnologia que desvenda segredos de outros povos, são novas as soluções, maiores as dimensões de cada plano do Iluminati. Não vejo em parte, eu vejo egos em brasa, de dentro da minha casa pelo tubo de mentiras, a ira do não saber, cantigas de mau dizer, bacana vim te dizer. Quem veio ver só pra falar que tamo junto, tamos junto. No baile caça assunto mas não sai do lugar, quem pode avaliar a minha pessoa não precisa disso, esse é o inicio de uma Nova dinastia de MC's DJ's e grafiteiros, o B-boy eu vi primeiro dançando no papelão, escorregando no chão. Será quem alguém quis assim? Será que alguém quis assim? "Cada minuto é um show diferente, eu posso até não entender isso, eu posso até não concordar com isso, mas uma coisa eu vou te falar, eu aceito e vou deslizando. Quero manter as coisas do mesmo jeito, acho que é isso que estou dizendo, temos que ir na maré alta. Um mar não recusa um rio. A idéia é manter num estado constante de partida e ficando sempre na chegada. Isso poupa apresentações e despedidas, a viagem não precisa de explicações, apenas de ocupantes, aonde vocês entram. É como se tivesse vindo a esse planeta com uma caixa de lápis de cera, você pode conseguir uma caixa com 8 ou então uma caixa com 16, mas o importante é o que vai fazer com os lápis, as cores que lhes são dadas. Não se preocupe em desenhar dentro das linhas ou colorir fora delas, pode colorir fora das linhas, cê tá me entendendo? A cor sai da página, não me tranque! Estamos velejando no oceano, não estamos presos em terra, isso eu garanto. Aonde você quer descer?"
E aí gatinha, te conheço desde quando você engatinha Queria tanto que você fosse minha Mas seus ideais cabem numa latinha Não veio comigo antes porque lá tinha Sogra sem carro do ano e pra sua patinha Tapete vermelho e pétalas de rosinha Agora só porque eu mudei de casinha Liga pra mim e deixa recado na vizinha Diz que me ama, passa, lava e cozinha Mas amo outra que tem a pela mais lisinha Tem amigas mas também pensa sozinha Não dependura na porta do box calcinha Linda, parece que foi esculpida em massinha (x3) Fala aí, minha nega mas, que bela surpresa traz Seu namorado junto contigo isso não me deixa em paz Faz mal pra gente, vou ter que ser paciente Tão poucas vezes te vejo e você tá com ele sempre Eu não conheço seu beijo, porque ele chegou primeiro E talvez, lá seja bom, mas aqui, é verdadeiro Você já sabe meu apelo e adora meu cabelo Não sai do meu peito e só cola com parceiro Só deus é perfeito, eu só deito no meu leito Esperando tu se sujeitar, me deixa ser seu sujeito Sou cara certo pra tu apesar de ser meio suspeito Só contigo eu sou à vera seja qualidade ou defeito Amizade não aceito Não comi suas amigas pra você achar que eu sou meigo Pra mim foi difícil por que Elas me deram mole mas eu mantive o respeito Receito gostar e sei que também tenho direito Essa é minha música de amor Eu não sei falar disso Por isso as minas pensam que é caô E aí, ex, tudo bem? Como vai seu relacionamento com o novo freguês? legal? Ouvi dizer que ele é bonito, sem espinha na tez Paga o jantar de vocês, ganha bem todo mês Sabe o que cê fez ontem a noite E desde que cês tão juntos só trai três vez no mês É mesmo? que que você fez? macumba? E sua vó? já avisou que ela morreu só na foi pra catacumba? Haha. brincadeira, só pra não perder o bom humor Você sabe que meu amor acabou e eu vou cultivando O desprezo por ti igual caô Seu charme miou Mas já aceitei o que aconteceu porque outra já me acalmou Outra já me acalmou x 3 Mina se liga, quero saber o que pensa sua amiga De olhar pra mim e falar se é romance ou se é briga Então não prossiga com tanta intriga Quer acabar com a minha vida? esqueça Se isso me traz mais dor de cabeça, não colabora Tá me dando uma vida avessa, com essas histórias Vacile, agüente e não perca essa memória E fala pra ela que não adianta cara de travessa Se no fim não dá a glória São coisas loucas, te espero estando com outras Dançando deitada na cama e conversando sem roupa Vivendo meus bons momentos até um pra vida toda Trabalhando e sabendo que amor não é coisa pouca Há quem diz que é lenda e diz que vive bem sem ele E se tá apenas duvidando porque isso nunca teve Nenhuma sensação, carrega uma pedra no coração Quem não ama ao menos uma vez se fudeu pois viveu em vão
Os batidão de jazz Estilão quinto andar Quinze anos depois, ó Onde eu vim me encontrar Não sou cantor, não Mas sou de vim tentar Deixa a tinta andar um tantin no tom Até ter o dom de te encantar, tá? Primeiro de abril, dia da mentira agora acabou Virou do "puta que pariu, tu viu marecha fez som, gravou e lançou, carai" Voltou, os rap que inspira, primo, agradece Pô, vagabundo cansou de ter que parar pra ouvir esses trap de quem nunca trepou, falou Estúdio próprio, 4 e pouco Tô canetando até agora e tenho conteúdo pra mais cinco disco pronto Se eu quiser conteúdo pra mais cinco, pisco, pronto Enquanto uns quebram a cabeça pra rimar Eu com esses riscos, monto Foda-se o número de views Antigamente nós contava relevância pelo número de gabriel, d2 e bills Speeds e gustavo black Hoje agradece bk, síntese e sant Cês são o futuro, porra (Fala pra eles que é o rap!) E que só existe um tipo de mc O "foda-se o ego e vamos nos unir" Dinheiro não tem nada a ver com vencer Cuidado com isso aí que se não cês faz o plano do fmi Vão sofrer com o que o banco mundial reserva pra te foder Uns acreditam em si, outros acreditam em ser E acredito em um só, mas só se você acreditar em você, menor Se tu se limitar e acreditar no vi pra ver, é capaz da sua imaginação não conseguir deixar isso acontecer Vou partir Quando amanhecer Vou puxar meu bonde daqui Meu lugar Venho agradecer Música não deixa eu mentir Não pense como eu penso Ou aja como eu ajo Apenas reaja ao senso Seja capaz de sentir Cuidado legal com novos amigos é no, no, no, no, no A chapa tá igual chamou, quente Não tente me entender Quero entender o que quer me tentar O último que tentou nem tá Não vou mentir Faço isso pelos meus filhos Se vierem me matar Que a mina que eu confio Possa entregar pra eles Tipo ó: "papai deixou isso aí" País feliz onde o povo pouco lê E busca mais mostrar nas rede como vive que viver Não consegue aprender que as rede são pra prender Tudo é Facebook e os livro na cara, cadê? Tu não vê Igual o logo do Carrefour que a parte branca é um "c", pode crer "Mas peraê, mané, cê diz o povo pouco lê e as lei do segredo vendeu milhões" Eu sei, e a primeira vez que eu vi isso vender Pensei, eles deviam editar livros é sobre os segredos da lei Continuamo sem entender o sistema E vivemo essa confusão Ao invés de ações sociais, se discute tamanho de cordão Ainda chama de evolução, tudo é foda, foda, foda, fodão Quer ser o melhor, vai pesquisar Já falei isso em outro som "(Haha) pesquisar a onde, rapa? Cê nem tem cd" Haha, meu disco é piada antes de sair, valeu Ditado diz quem ri por último.. Depois de sair não reclama se o que virar piada é o seu Vou partir Quando amanhecer Vou puxar meu bonde daqui Meu lugar Venho agradecer Música não deixa eu mentir
Os bico pensa se fala de rua, de festa, eu só escrevo Toda madruga enquanto o sol e a lua reveza, eu devo Cumprir meu rito esquisito, ligo a TV no mute Volto pra MP, fico plugando certos inputs Putz eu boto um chá de ontem para esquentar Escuto disco por disco e os vinil que o tio faz desconto Volto os que furto sem risco, pô, vai da pra samplear Se marcar antes das cinco mais um rap 'tá pronto Minhas rima fala de um tudo que nasceu de algum nada Junto à risada no buso, voltando de alguma balada Fico de canto, mudo, com a mente concentrada Esboço um sorriso puto, mas não desvio o rosto da calçada O sereno escorre no vidro brilhando, né? E o brilho me lembra o olhar da minha mulher E aí já vem outros 500 mil pensamento Prevendo pra onde é que vai meus relacionamento Se o sofrimento, fi, é tão comum de onde eu venho Dá mó medo da distância matar tudo que eu tenho Distância, amigo, não é vários quilômetro quadrado Quantas vezes 'cê 'tá distante mesmo tando do lado Solitários e curtos, assim são meus dias Enquanto minhas noites são confusas e frias O chá ferve na cozinha, porque 'tô la com o radinho Apertando play no Cartola, eu odeio sofrer sozinho Ouvindo um beat quietin' Com o fone no canto, com meus disquetin' De hit um bom tanto quanto Eu conto enquanto penso na rima Às vez dá sete, neguin', e eu não findei a rotina Ouvindo um beat quietin' Com o fone no canto, com meus disquetin De hit um bom tanto quanto Eu conto enquanto penso na rima Às vez dá sete, neguin, e eu não findei a rotina Nem vou findar, quantas vez não dá oito, nove, dez 'Tô lá escumungando os cabo que chia, fode meus jazz Por isso eu sou obrigado a fazer uns versos embaçado Pros cara nem se ligar que o sample 'tá todo chiado E minha vida é um freestyle num beat que não para Vinte e poucos anos Não saio do tempo porque eu tô sempre escutando Mais do que falo, mal humoradão Das palavra em demasia que nasce a contradição Não precisei ler Confúcio, amigo Pra saber que não pode ter distância entre o que eu faço e o que eu digo Se eu estendi a mão pro 'cê, é porque eu morro por você, malandro Foda-se o Emicida, isso a Jacira ensinou pro Leandro Bagui de vida, dessa que 'cê consome Ter sido criado por uma mulher, o que me fez um homem Daria um filme, ow, se daria Cada madruga que atravesso com as minha agonia Acho que às 6 da matina só eu olho o horizonte Dou valor pro nascer do sol, buscando os verso na fonte Os pad pede minha atenção e eu regresso E o céu cede inspiração, eu começo Pensando nas mulher, nos amigo, na vida, no universo Focado, porque isso tudo tem que caber num só verso Peço licença ao Cartola, coloco um Adoniran Que o galo já 'tá cantando de novo, é 6 da manhã Ouvindo um beat quietin' Com o fone no canto, com meus disquetin' De hit um bom tanto quanto Eu conto enquanto penso na rima Às vez dá sete, neguin', e eu não findei a rotina Ouvindo um beat quietin' Com o fone no canto, com meus disquetin' De hit um bom tanto quanto Eu conto enquanto penso na rima Às vez dá sete, neguin, e eu não findei a rotina
Flow sagrado como sonho de Morpheu, na briga o desafio Mitos revirando manuscritos como filósofo desanimado Mcs trocam de lado como atravessamos ruas Que rima é essa sua? A minha é rhara Conversão de cada linha pra moeda mais cara Tento amá-las como um magnata centenário Eu tenho vários lugares pra visitar, chucros pra me xingar Mas eu vou continuar Até que a tinta acabe, até que o mundo acabe Até que o povo saiba que há muito mais que raiva em cada nota musical Escute: é rap nacional. Mas eu sou internacional Praça econômica do calçadão de Santa Mônica A praia de armação, chinelo e meia,tipo mexicano insano Ouvindo um som, fazendo um som, quem tem o dom preste atenção Nunca nos rótulos que criam pras rimas que faço, inovação e consciência Além do resto de fato Ache um rumo pra chamar de seu, o dom que o tempo deu Venceu as garras da tolice eu nunca disse que seria fácil Folhas de almaço cobrem cada passo nessa dimensão me pego mais a rima até o refrão Limpo como a água da fonte mais pura Caro como a cura de doenças que um governo cria Inspiro best sellers como queiram na batalha Da coroa de latão eu não me curvo ao rei mandão Que nada sabe sobre hieroglifos Livros que se movem como gente A morte é convincente pra quem fica vivo Contratos são cumpridos Empresários são falíveis como táticas de guerra Nessa esfera onde a inveja é um metro, eu ando reto Mas na curva alguém me espera pra entrar no meu sapato Nunca me livro das correntes, como culto me eximo dessa merda que me quer No chão fudido, mal pago, desesperado Há algo muito errado no ar Na hora de brigar ninguém separa, eu nada falo mas Tem sempre boi na linha Escravo de cada linha que guardo no meu caderno Bem vindo a esse inferno que criei pra alguns de nós Te dou o business como foz, um coração como robô, do mágico de Oz Erguendo a voz no silêncio de cada passe enquanto séculos passam sem que o mal se mova Nessa alcova do gueto de cada mente eu sigo em frente Otimista na arte da guerra, planos mudo sempre Quando dizem que o rap não presta sei que é convincente Fala mal da verdade, do mundo, é ser intransigente Se curvar à vaidade dos burros nunca, verso potente como bombas Quem me tromba quer saber,ouviu dizer que quero ter mais do que tal e tal Poucos do meu grau farão o mal só pra ser mau Então sublinhe cada linha desse verso eu sou o inverso Do que Charlie era pra Willy Wonka Há uma frase que diz, renovar ou morrer! Vamos renovar!